Sinto que a humanidade como um todo sofre de um masoquismo subconsciente. Sentimentos românticos, o amor, por assim dizer é mascarado tantas vezes, veste milhares de fantasias no único intuito de iludir o ser antes ignorante. A essência do amor, no meu entender se revela em profunda e inacabável, porém intermitente dor.
Ter qualquer tipo de sentimento que te ligue a alguém não passa de uma estúpida autoflagelação. No entanto, a mesma dor que quase tritura tudo o que se sente é a mesma que nos impulsiona burramente a seguir a diante, dar murros em pontas de facas na esperança desesperada de conseguir um pouco mais do “quase nada” que se tem nas mãos.
Chego a conclusão de que o que faz o choro ficar preso na garganta, faltando poucos segundos pra chegar aos olhos, é a ausência, o engano da pretensão do algo mais.
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